
Por Equipe PMP
Dia Internacional de Combate à Epilepsia: Conscientização e Informação
Celebramos o Dia Internacional de Combate à Epilepsia na segunda segunda-feira de fevereiro para reforçar a importância da conscientização sobre essa condição neurológica. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a epilepsia afete mais de 40 milhões de pessoas no mundo. Embora seja uma doença crônica, não é transmissível. Por isso, é essencial disseminar informações corretas e combater mitos.

O que é a epilepsia e porque é importante o combate?
A epilepsia causa episódios de convulsão devido a descargas elétricas excessivas em um grupo de células cerebrais. Essas crises variam de breves lapsos de atenção e solavancos musculares até convulsões graves e prolongadas. Além disso, a frequência das crises também pode variar: algumas pessoas têm apenas uma por ano, enquanto outras sofrem várias no mesmo dia.
É importante destacar que uma convulsão isolada não caracteriza epilepsia. Segundo a OMS, até 10% da população mundial pode ter uma convulsão ao longo da vida. Portanto, o diagnóstico depende da frequência e das características das crises.

Quais são as causas da epilepsia e o que saber para combater?
A epilepsia não é contagiosa. Trata-se de uma síndrome neurológica crônica causada por descargas elétricas anormais no cérebro. No entanto, as causas podem variar conforme a faixa etária e o tipo de epilepsia.
- Em crianças, as principais causas incluem anóxia neonatal (falta de oxigênio no cérebro durante o parto) e erros inatos do metabolismo (alterações metabólicas presentes desde o nascimento).
- Em idosos, a condição está frequentemente associada a doenças cerebrovasculares, como acidente vascular cerebral (AVC), além de tumores cerebrais.
Como diagnosticar e preparar para o combate?
O diagnóstico da epilepsia exige uma análise detalhada do histórico clínico do paciente. Para isso, os médicos consideram diversos fatores, como: ✔ Tipo de crise apresentada; ✔ Idade de início dos sintomas; ✔ Histórico familiar; ✔ Exames complementares, como eletroencefalograma.
Com um diagnóstico correto, é possível definir o tratamento mais adequado para cada caso, aumentando as chances de controle das crises.

Como tratar e Combater ?
O tratamento e combate ocorre principalmente com o uso de medicações anticonvulsivantes. Quando administradas corretamente, essas medicações controlam as crises em até 70% dos pacientes. Dessa forma, muitos indivíduos conseguem levar uma vida normal e produtiva.
Porém, o acompanhamento médico é essencial. A interrupção abrupta dos remédios pode causar crises graves, resultando em hospitalização e até lesões permanentes no cérebro. Portanto, qualquer ajuste na medicação deve ser feito sob orientação médica.
Além disso, em alguns casos, o médico pode recomendar a suspensão dos medicamentos após dois anos sem crises. Para recém-nascidos, essa suspensão pode ocorrer duas semanas após a última crise convulsiva. No entanto, essa decisão deve sempre ser avaliada com cautela.

A importância da conscientização e combate
O Dia Internacional de Combate à Epilepsia ocorre em mais de 140 países, promovendo informação, respeito e apoio para aqueles que vivem com essa condição. Além de conscientizar a sociedade, essa data também busca melhorar a qualidade de vida dos pacientes, suas famílias e cuidadores.
Dessa forma, falar sobre epilepsia reduz o preconceito e garante um tratamento adequado. Se você conhece alguém que enfrenta essa condição, não deixe de compartilhar este conteúdo e ajudar a disseminar a conscientização!
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